sábado, 7 de maio de 2011

Deus não é ilusão, é real!


Esta noite li em um blog um questionamento sobre a realidade Divina. Achei o texto maravilhoso, instigante e inteligentemente redigido. Ciente de minha crença, decidi então argumentar e defender a existência de um ser superior. Penso que devemos primeiramente olhar para dentro de nós, para o que realmente somos, o que pensamos e o que desejamos e fazemos às pessoas que nos cercam. Nosso mundo é uma grande escola, onde muitos de nós reprovamos e repetimos o ano por nossa culpa, por não querermos mudar, por ser mais fácil colocar a culpa da fome, das guerras, dos desastres naturais, assassinatos, estupros, violência infantil, trabalho escravo, miséria e de toda maldade humana, em Deus.
    Acredito não somente na realidade, mas na bondade divina, como acredito nas suas leis, na pluralidade das existências ou reencarnações. Elas explicam porque uns nascem em corpos defeituosos enquanto outros são normais. Porque uns “parecem” que tem tudo e outros padecem da fome, da miséria, da injustiça. Porque não podemos fazer algo mais do apenas reclamar de Deus? Porque nos revoltamos apenas? E o que fazemos para mudar?
    Hoje pela manhã aconteceu um fato interessante comigo e acho que consegui aprender algo novo e precioso, claro que no início senti apenas a felicidade de ter ajudado alguém, mas depois que cheguei em casa descobri algo mais valioso...descobri que podemos fazer algo mais do que reclamar do mundo, ficar de camarote assistindo a miséria humana ou culpar Deus.
    Estávamos na fila de pagamento de uma loja, eu e minha irmã, quando ouvimos uma senhora gritar que havia sido roubada. Fiquei penalizada com o desespero dela e apenas “continuei” na fila. Lembrei então que havia me esquecido de comprar algo e saí da fila para pegar o objeto desejado. No meio do caminho encontrei novamente a senhora idosa que acabara de ser roubada, e aí senti de perto o seu desespero, a sua angústia, e perguntei se não queria ajuda, ligar para alguém da sua família... Até esse momento eu apenas queria passar para alguém a responsabilidade de ajudá-la...
Ela nem me ouvia, tamanho era o seu desespero. Comecei então a segui-la pela loja, tentando em vão falar com ela... Comecei a chorar e as outras pessoas pensaram que eu havia sido roubada também. Quando conseguimos acalmá-la, ajudamos a cancelar os cartões roubados, levamo-la à delegacia para abrir um B.O., e finalizamos o compromisso assumido pelo coração, deixando-a em casa.
    Percebi que a responsabilidade de ajudar é sempre nossa e que não ajudamos quando passamos esse papel a outro, e sim quando o assumimos verdadeiramente.
     Fiquei pensando o que leva um ser humano a roubar a bolsa de uma idosa de 73 anos, sem família, deixá-la sem dinheiro e sem ter como voltar para casa. Por isso acredito que maldade do mundo é de total responsabilidade por quem a provocou sim, ou seja, nós mesmos. Deus não se ausenta das coisas do homem e sua bondade é infinita quando permite que uma mãe que abandonou seu filho em uma lata de lixo por “livre arbítrio” nessa vida, venha em uma próxima num corpo de filho que esmola e pede no semáforo para sustentar o filho outrora abandonado, agora num corpo de mãe doente e necessitada de amor, reconciliação e perdão.
Abraços Fraternos!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ah...o abraço...


           Há algum tempo que desejava escrever sobre uma forma de demonstrar amor muito presente e constante em minha vida. Fala-se da comprovação de que todos necessitamos de contato físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contato físico é o abraço. Algumas vezes não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos e o abraço é a melhor maneira.
            São raríssimas as vezes que me atrevo dizer o que sinto, por timidez ou talvez porque os sentimentos sempre me atropelam... Aí nesses casos posso sempre contar com a “Libras” dos abraços. Sempre gostei de abraçar e como tenho certa dificuldade em falar com as pessoas ou até mesmo dizer-lhes o quanto as amo e o quanto são importantes para mim, acabo sempre no abraço. Ah o abraço... Como somos velhos amigos e como ele incansavelmente consegue me entender e me ajudar... Ele sempre está comigo aonde vou, pede desculpas em meu nome, fala, declara, sente e até grita por mim. E o melhor é que ele sempre vem acompanhado de um sorriso, um olhar, um calor humano e uma sensação leve e gostosa de sentir-se querido e amado. Nunca está sozinho!
            Penso que quando abraçamos levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. Eles nos fazem sentir bem, seguros, protegidos, aliviam nossas dores, ajudam a curar a depressão e a ansiedade, partilham energias vitais positivas, e fazem bem a quem abraça e quem é abraçado.
Sempre sinto certa transferência de energia quando abraço e posso afirmar que isso sempre me diz e faz muitíssimo bem! Por isso abrace sempre teus amigos, tua família, filhos, vizinhos, companheiros e irmãos de romagem humana... Abraça a todos sempre! 
Abraços, abraços, abraços...

domingo, 6 de março de 2011

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detecta-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo. É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém... é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação, mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Texto de Martha Medeiros

Meus amigos, recebi esse belíssimo texto de uma amiga querida, e resolvi postar por que ele exprime de uma maneira elegante como todos podemos ser melhores do que somos! Acredito que há uma elegância especial, e que ainda não foi descoberta por muitos... A elegância de PERDOAR! Quem ainda não a tem é porque se espelha nela própria e acha que o mundo e as pessoas ao seu redor são como ela. Desconfiam sempre que seriam prejudicadas de alguma forma e para se proteger agridem, humilham e magoam os sentimentos mais nobres de amizade. São incapazes de perceber o perdão recebido, porque são ainda incapazes de perdoar...
Há outras porém, em que essa elegância é inata...vem do coração puro e cheio de amor...
Que todos tenhamos a virtude da elegância do amor ao próximo e do perdão!!
Um abraço forte no coração!
Com carinho!
Pocahontas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A todos os meus Amigos!!


Dedico essa crônica do nosso querido Vinícius de Morais, a todos os meus amigos, inclusive aqueles que ainda não sabem que estão guardados no meu coração e os que acham que não mais estão...

Amigos (Vinicius  de Morais)
Tenho  amigos que não sabem  o quanto são meus  amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A  amizade é um sentimento mais  nobre do que o amor, eis que permite  que o objeto dela se divida em outros  afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E  eu poderia suportar,  embora não sem dor,  que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!  Até  mesmo aqueles que não  percebem o quanto são  meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro,  basta-me saber que eles  existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos  deles estão lendo esta  crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E  às vezes, quando os  procuro, noto que eles  não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se  um deles morrer, eu  ficarei torto para um  lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por  vezes, mergulho em pensamentos  sobre alguns deles.  Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se  alguma coisa me consome  e me envelhece é  que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A  gente não faz amigos,  reconhece-os.

Um forte abraço!!
Com carinho!
Pocahontas

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Horas vazias

Esta é mais uma (são muitas podem crer!) daquelas noites em que a hora vazia me faz refletir sobre a vida, o futuro, ou até mesmo as decisões que tenho que tomar... E na solidão dessas horas, os pensamentos e sentimentos mais profundos da minha alma emergem de tal forma que às vezes é difícil controlá-los. Começo a pensar então no futuro, e viajando nele busco respostas e quem sabe, soluções. Pensei então nos meus filhos e, com certa melancolia admiti que deve haver um período em que nós vamos ficando órfãos dos nossos próprios filhos. Os “bebês” crescem rapidamente, sem pedir licença e independentes de nós, como pequenos, alegres e estridentes passarinhos no ninho. Desconfio que eles não cresçam todos os dias da mesma maneira e que chegará o dia em que ouvirei uma frase dita por eles com tanta maturidade que a ficha cairá e perceberei enfim que não há mais fraldas para trocar nem mamadeiras a fazer. Onde foi parar o vídeo-game, os carrinhos de coleção, os super-heróis de brinquedo, as festinhas de aniversário e a lancheira da escolinha?
E nessa insana viagem, me imagino então, sem dormir, esperando o tempo passar e eles chegarem do cinema com os amigos! Entre sanduíches e refrigerantes, lá estão nossos filhos com suas incômodas mochilas de seu time favorito nas costas, suas calças quase caídas e desbotadas, camisetas e tênis nos pés. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar das lutas travadas, dos desafios enfrentados e das batalhas vencidas ou não. E eles crescem dentro desse contexto, observando e aprendendo com os nossos acertos e, principalmente ou infelizmente, com os nossos erros.
Fico imaginando então, que nesse período de orfandade, não mais os pegarei nas portas das festas. Passou o tempo do inglês, da natação e do karatê. Saíram da cadeirinha no banco de trás e assumiram o volante de suas próprias vidas.
Aí um sentimento indefinível toma conta de mim e percebo que deveria ter adormecido mais na cama deles ou eles na minha cama, que deveria ter tido mais paciência ao ensinar a lição da escola, sanando suas dúvidas e preocupações. Dei-me conta que não os levei suficientemente ao game station, ao shopping, não comemos pizzas suficientes, não assistimos aos filmes que deveríamos ter assistido juntos, com direito a muita pipoca e algazarra familiar! Não lhes comprei todos os sorvetes, roupas, brinquedos, jogos, cd’s  que gostaria de ter comprado. Saudosamente percebi que eles cresceram sem que esgotasse neles todo o meu afeto.
Lembrei então como era maravilhoso quando íamos à casa de praia ou à chácara entre sacolas, brinquedos, engarrafamentos, balsas, carnavais, páscoas, piscina, avós, tios e primos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela música, os refrigerantes e os planos de diversão na chegada.
 No meu tour futurista, chegará o tempo em que viajar com a família começará a ser um esforço para eles, um sofrimento, pois será impossível deixar à turma, os amigos, as namoradas.
Tenho agora certeza do meu exílio. Chegará o momento em que só me resta ficar de longe orando muito para que eles acertem nas suas escolhas e que busquem sempre o caminho correto que lhes foi ensinado e orientado durante todo o tempo partilhado.
Sem querer viajar muito mais pelo futuro, mas buscando uma solução para tanto amor a doar, espero então, que a qualquer hora eles me dêem netos. O neto é a hora do carinho abafado, que por não ter dado tempo de ter sido exercido completamente nos filhos, deve ser liberado e que não pode morrer conosco.  Tenho a impressão que por esse motivo os avós são tão doces e distribuem um desmedido e incontrolável  carinho. Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto sufocado e controlado.
Retornando do futuro, busco desesperadamente no silêncio das horas refletidas, uma solução. Retornei com a certeza de que temos que fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam e alcem vôo, para que eles não aprendam a ser filhos somente depois que forem pais, e não aprendamos a ser pais somente depois que formos avós...

Um forte abraço no coração!
Pocahontas

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Você sabe o que é a Saudade?

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida e traduzida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. Diz a lenda que foi cunhada na época dos descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.

Tem mais...


No Brasil, o dia da saudade é comemorado oficialmente em 30 de janeiro. Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra "saudade" como a sétima palavra de mais difícil tradução. Pode-se sentir saudade de muita coisa:
  • de alguém falecido.
  • de alguém que amamos e está longe ou ausente.
  • de um amigo querido.
  • de alguém ou algo que não vemos há imenso tempo.
  • de alguém que não conversamos há muito tempo.
  • de sítios (lugares).
  • de comida.
  • de situações.
  • de um amor

E mais...

A expressão "matar a saudade" (ou "matar saudades") é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade", relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe... A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Saudade

Muitos de vocês, creio que já se perguntaram por que escrever sobre a 'Saudade'. Resolvi escrever sobre isso porque acredito não haver ninguém que nunca tenha sentido a 'dor da saudade' . Mesmo aqueles que não conhecem essa palavra, ou não existe tradução na sua língua nativa, sentem-na ou já a sentiram. Fui pesquisar e descobri que nós brasileiros temos a saudade na nossa língua e o sentimento no coração. Descobri também que a saudade nos remete à presença de coisas, lugares e principalmente pessoas que nos foram tão gratas, e embora os momentos vividos já tenham sido esfumaçados pelo tempo, a melhor definição para a saudade é a de uma doce criança que disse : A saudade é o AMOR que fica...

Abraços no coração!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

ACASO

Gosto das mensagens que ele escreveu e as envio para pessoas especiais!

"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso. " (Antoine de Saint-Exupéry)

Busca do conhecimento

Estava tentando escrever algo que tivesse a ver comigo ou com o minha visão gnóstica, sem prejuízo da simplicidade, da clareza e da objetividade.
Para quem ainda não ouviu falar, Gnose literalmente é a busca do conhecimento. Algumas pessoas a desconhecem ou conhecem de forma equivocada. Ela não é apenas o conhecimento acadêmico, mas o conhecimento revelado que leva o ser ao conhecimento de si mesmo.